Na calmaria da madrugada
o silêncio invade uma casa inteira,
como se já não basta-se a solidão
a insônia, em mim, se faz hospedeira
"Dorme com os anjos"
dizia minha mãe a mim, quando mais novo
e eu dormia tranquilamente
sem saber que aos poucos
já não conseguiria dormir mais,
eram tantas vozes, que ignora-las
eu já não era capaz,
e fatalmente eu fumava um cigarro atrás do outro
a mão trêmula, olhos vermelhos, e a cabeça de um louco,
me tranquei em meu mundo
meu quarto e minha casa
revivendo de lembranças
e de vontades insaciadas.
Do que eu poderia ter feito
do que eu poderia fazer
de tudo que eu deixei pra trás
de tudo que eu não quis saber
vivo em um pesadelo infinito, sem cessar
as vozes me mandam esquecer tudo,
pegar uma arma e me matar.
.
.
.
.
.
.
(Bum)
Psicopata Anônimo
o silêncio invade uma casa inteira,
como se já não basta-se a solidão
a insônia, em mim, se faz hospedeira
"Dorme com os anjos"
dizia minha mãe a mim, quando mais novo
e eu dormia tranquilamente
sem saber que aos poucos
já não conseguiria dormir mais,
eram tantas vozes, que ignora-las
eu já não era capaz,
e fatalmente eu fumava um cigarro atrás do outro
a mão trêmula, olhos vermelhos, e a cabeça de um louco,
me tranquei em meu mundo
meu quarto e minha casa
revivendo de lembranças
e de vontades insaciadas.
Do que eu poderia ter feito
do que eu poderia fazer
de tudo que eu deixei pra trás
de tudo que eu não quis saber
vivo em um pesadelo infinito, sem cessar
as vozes me mandam esquecer tudo,
pegar uma arma e me matar.
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(Bum)
Psicopata Anônimo