08 julho, 2016

Rampant

Mais um dia Nesse pequeno quarto, eu gosto daqui sabe meu quarto é meu refugio da  vida, aqui eu tenho os músicos, escritores, nunca estou sozinho, bom já deve ser 19:00 horas, poxa é sim, já tenho de ir ao colégio, bom, vamos ao inferno novamente, afinal sou obrigado a ir até lá de segunda a sexta em alguns casos até no sábado, eu sou o tipo de pessoa que não tem muitos amigos, não gosto de pessoas, elas me irritam, hoje no colégio, algumas coisas estranhas ocorreram, coisas, realmente estranhas, me senti o tempo todo sendo observado, mais isso é comum comigo já que todos me odeiam aqui, me xingam e me batem, isso para mim já, é normal, é apenas mais um dia como qualquer outro dia, eu comparo a escola com o inferno, odeio esse lugar, mais mesmo assim tenho alguns amigos, iguais a mim.
Agora é 10:55 já cheguei do colégio como sempre foi um tédio, acho que não falei meu nome para vocês eu me chamo Vincent, estou escrevendo este relato de algo que acabou de acontecer comigo, bom, quando cheguei do colégio fui direto ao meu quarto, estava sozinho em casa, meus pais tinham saído e só voltariam daqui dois dias, numa segunda feira eu odeio ficar sozinho em casa, minha casa é grande e a noite é muito escuro, bom chamei dois colegas para irem la em casa, quando chegaram ficamos até tarde assistindo um filme, então resolvemos ir dormir, afinal já era uma 2:30 da manha, bom vamos todos dormir no mesmo quarto em camas diferentes é claro.
Acordei assustado, ouvindo barulho da chuva uma chuva muito forte, parecia que o telhado iria cair sobre mim, o quarto estava escuro não consegui ver meus amigos, olhei para a janela para ver a chuva mais não a vi, só via escuridão, era como se eu estivesse cego não via nada, Robert e Tomas que estavam nas camas ao lado, não faziam um barulho, o que era estranho pois Robert sempre roncava a noite, bom peguei meu celular que estava estava ao lado da cama, liguei-o e olhei a hora, eram 3:33 da manhã, olhei a bateria estava em 33% achei de hora estranho mais ignorei, tentei dormir mas não conseguia, de repente ouvi um barulho na cozinha, me levantei sai do quarto e fui até lá, chegando lá, tudo estava apagado, não via nada, então do nada algo me agarra, tomei um baita susto, meu coração estava pulando do peito então ouço uma voz era Tomas, ele disse que estávamos sem luz, e a tempestade estava cada vez pior, então falei para ele que tinha umas velas na gaveta, e para ele as acender.
Voltando ao quarto, eu ia acordar Robert, não tínhamos sinal nos celulares e o telefone não funcionava, fui ver e  o cabo avia sido roído, pensei de hora que tinha sido ratos afinal lá na fazenda avia muitos ratos, chegando ao quarto, fui até a cama de Robert, estava com a lanterna de meu celular acesa ele estava de costas para mim, coloquei a mão sobre ele e comecei e balançá-lo falando, acorde Robert, acorde, mas nada, então o virei, antes não tivesse, olhei para seu rosto, estava coberto de sangue, seus olhos aviam sido furados, dentes arrancados, e sua pele queimada, pulei para traz, morrendo de medo, meu coração a mil, estava quase chorando e muito assustado, sai correndo dali encontrei com Tomas na cozinha quase cai, estava apavorado, falei para ele vamos temos de sair daqui, ele falou, o que ficou doido, já acordou Robert, ele disse, eu respondi sim ele falo que quer dormir, Tomas viu que eu estava em panico mais não perguntou mais nada, saímos na chuva, pegamos o carro e saímos, estávamos indo até a policia pedir ajuda, contei a Tomas o que avia ocorrido, ele não entendeu, falou que eu avia surtado, que eu deveria procurar um psiquiatra, pediu para sair do carro, mais eu não parei continui dirigindo, eu não tenho carteira o carro é dele, mais ele me deixa dirigir.
na metade do caminho o peneu do carro furou, perdi o controle e derrapei na pista, sai da estrada e a 95 km/h bati numa arvore, fui arremessado para fora do carro, pouco antes avia olhado o relógio eram 3:55, estava desorientado, mais consegui ficar em pé, andei até o carro, olhei Tomas estava morto, uma barra de ferro avia entrado em sua cabeça sangue para todo lado, e a chuva, desesperado, confuso, machucado e em panico novamente, corri pelo mato procurando sair em alguma estrada, não achava nada, estava muito frio, eu estava congelando, correndo do nada eu tropeço e caio, quando olho para traz, algo horripilante me derrubou, ela ou ele, se arrastava tinha membros em lugares totalmente inusitados, cabelo longo e molhado cobria sua cara, unhas grande, com muita agilidade, eu estava em panico agora surtei, corri o mais rápido que pude aquilo, correu atrás de mim, encontrei uma casa no meio da floresta, entrei nela fechei a porta, coloquei moveis para lê atrasar  e me escondi, eu só podia escutar a chuva e a criatura arranhando a porta, me escondi no banheiro da tal cabana, avia ratos e aranhas para todo lado, era horrível, neste momento estou na banheira, escrevendo isto em meu celular a bateria esta acabando, não tenho sinal e a criatura que denominei de Rampant, esta na porta arranhando, eu consigo ver seus olhos pela tranca da porta, são vermelhos como se estivessem pegando fogo, sempre que olho para eles, me da uma imensa tontura e é como se algo queimasse minha pele sei la, essa aberração esta rindo posso ouvir suas gargalhadas, ela ou ele, esta brincando comigo, me encurralando, estou preso aqui, contando os segundos até minha morte, se eu acredita-se em deus pediria socorro mais não acredito, bem ou estou louco, ou isto realmente esta acontecendo, só quero me despedir, muito obrigado meus pais, eu amo vocês.
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-Vincent 13/5/2016

Autor: Usuário15.75.28.62.2.42